sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Em defesa de nossos direitos previdenciários e trabalhistas

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) anunciou os principais nomes de sua equipe econômica, mantendo Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Miriam Belchior no Planejamento e de Alexandre Tombini para o Banco Central (BC).
A “nova” equipe econômica chega em um momento de agravamento da crise econômica internacional, principalmente na Europa. No continente europeu vemos a ameaça da quebra de países como a Irlanda e a Grécia, e  uma profunda recessão na Inglaterra, Espanha e Portugal.
Existe um compromisso explícito de manutenção da essência da política econômica praticada nos dois mandatos de Lula e de novas medidas, significando mais ataques aos direitos da classe trabalhadora.
O ministro Guido Mantega, anunciou uma política de ajuste fiscal e maior contingenciamento do Orçamento da União. Reafirmou  compromisso de manter e ampliar o superávit primário, com meta de 3,1% do PIB, medida que retira dinheiro do orçamento para pagar juros e amortizações da dívida pública.
Além disso, fala em cortar cerca de 20 bilhões de reais do Orçamento da União, já em 2011. Isso afetará diretamente as áreas sociais e vai significar menos investimentos públicos em áreas como a saúde e a educação, para garantir a remuneração e o pagamento de juros exorbitantes aos banqueiros nacionais e internacionais. Outra medida já anunciada é o congelamento dos salários dos funcionários públicos federais, ao menos em 2011.
Mantega resgatou a proposta da reforma Tributária, com a flexibilização de direitos trabalhistas, previdenciários e com a proposta de reduzir a contribuição patronal no financiamento da previdência.
O mesmo ministro do PT que afirma que um aumento maior nos salários e nas aposentadorias dos trabalhadores e aposentados poderia falir a Previdência, se cala completamente sobre a verdadeira sangria anual do orçamento da Previdência para pagar os juros e as amortizações da dívida pública aos banqueiros, e ainda propõe diminuir a contribuição dos patrões.
A imprensa já divulgou a intenção de Dilma aumentar de novo a idade mínima para aposentadoria.
Infelizmente, o conjunto de medidas já anunciadas demonstra que Dilma vai seguir governando dando prioridade aos interesses dos grandes empresários e dos banqueiros. E a classe trabalhadora, os negros, as mulheres e o conjunto dos explorados e oprimidos do país sofrerão ainda mais com estes ataques.

Wilson Martins (PSB) e Elmano Férrer (PTB) rezam na mesma cartilha

Durante mais de vinte anos o PSDB esteve à frente da prefeitura, subjugando aos servidores rebaixando salários, retirando direitos e perseguindo com mão ferro  os servidores. O processo eleitoral de 2010 nos livrou do carrasco Sílvio “Mente” (PSDB) e interrompeu a ditadura tucana que se perpetuava no poder municipal de Teresina. O seu sucessor Elmano Férrer (PTB), utiliza a mesma tática de comprar a direção do SINDSERM, para frear as lutas da categoria.
Wilson Martins (PSB) continuará aplicando o arrocho salarial aos servidores públicos estaduais, governando para empreiteiras e grandes empresas do agronegócio, e anunciou a demissão em massa de servidores terceirizados, logo após as eleições. O SINTE governista pactua com isso e também freia as lutas.
Para a classe trabalhadora e suas organizações sindicais, para os movimentos populares e estudantis, só resta preparar desde já a resistência contra os ataques que virão.  Nenhum desses governos é nosso aliado. Devemos organizar as lutas para resistir aos ataques, derrotar os pelegos e conquistar direitos! Estamos assumindo este compromisso.    Vote na Chapa 1-Base em Ação/Oposição Unificada!

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