quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A vitória é da base!


O SINDSERM TEM NOVA DIREÇÃO

Companheiros (as),

Ontem, 14 de dezembro de 2010, a Chapa 1 - Base em Ação/Oposição Unificada (composta por companheiros do PCO, PSOL, PSTU e Independentes) venceu as eleições do SINDSERM.

Resultado das eleições:
Chapa 1 - Base em Ação/Oposição Unificada: 670 votos;
Chapa 2 - Fazer diferente; 382 votos

Assim, o sindicato volta para as mãos dos Servidores Municipais de Teresina.

A categoria compreendeu que era a hora de mudar e isso lutaram votando na chapa 1 - Base em Ação/Oposição Unificada.

AGRADECEMOS OS VOTOS E A CONFIANÇA DEPOSITADA NA NOSSA CHAPA.


Esperamos a contribuição de todos os servidores com propostas para um plano de ação para estes três próximos anos.


A VITÓRIA É NOSSA!


Parabéns a todos nós!


Lourdes Melo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Servidor o ano ainda não acabou, precisamos retomar o SINDSERM!

BASE EM AÇÃO - Oposição Unificada


BASE EM AÇÃO - Oposição Unificada

Presidente: Francisco Sinésio Costa Soares (Délio) / E.M. Parque Piauí  Vice-Presidente: Maria Luiza de Sousa / Hospital do Satélite  Secretário-Geral: Maria de Lourdes Soares Melo / IPMT 1º Secretário-Geral: Rogério Chaves Bezerra / E.M. Raimundo Nonato Monteiro  Secretaria de Finanças: Ana Cristina de Sousa Veras / Posto de Saúde Planalto Uruguai  1º Secretária de Finanças:Raimundo Nonato de Brito / FMS-GEZOON  Diretor de Formação Sindical: Zilton Vicente Duarte Júnior / GEVISA  1º Diretor de Formação Sindical: João Gervásio dos Santos Neto / E.M. Dep. Antonyo Gayoso   Diretor de Assuntos Intersindicais: Francisco José da Silva (Chiquinho) - Depto. De Transporte/SEMEC   1º Diretor de Assuntos Intersindicais: Marcos Roberto de O. Cardoso / SEMCOM-Rádio FM Cultura   Diretor de Imprensa e Comunicação: Paulo Martins de Sousa / SEMCOM-Rádio FM Cultura   1º Diretor de Imprensa e Comunicação: Joaquim Monteiro dos Santos Neto / E.M. Mariano Alves   Diretor Social e Cultural: Osmarina Lopes Vieira / E.M. Antonio Terto   1º Diretor Social e Cultural: Ana Célia Carvalho dos Santos / E.M. San-ta Maria da CODIPI   Diretor de Administração: Renato José R. da Silva / E .M. Camilo Filho   1º Diretor de Administração: Edvaldo da Silva Guimarães / GEZOON   Diretor de Assuntos Jurídicos: Maria Osmarina Moura Bezerra / E.M. Galileu Veloso  1º Diretor de Assuntos Jurídicos: Ana Moreira de Brito/IPMT-SEMEC  Diretoria de Assuntos da Mulher Trabalhadora: Albetiza Moreira de Araújo / E.M. Delfina Borralho   1ª Diretoria de Assuntos da Mulher Trabalhadora: Maria de Jesus Oliveira da Silva / Posto de Saúde Novo Horizonte   Titular Conselho Fiscal: Antono Erivan Gonçalves / GEVISA   Titular Conselho Fiscal: Fabiano Soares Lima / STRANS   Titular Conselho Fiscal: Laurinete de Carvalho Rodrigues / GEVISA   Suplente Conselho Fiscal: Lourdes Zaira e Silva Costa / Hosp. Satélite   Suplente Conselho Fiscal: Paulo Reis Viana / FMS-GEZOON   Suplente Conselho Fiscal: Francisca Maria Alves Feitosa / SEMEC  

Carta Programa - Apresentação.

Na  última eleição para a diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais (SINDSERM) fomos derrotados pelo então prefeito, Sílvio Mendes (PSDB), por meio da chapa que hoje dirige o sindicato.  A chapa liderada por Celso e Solísticios obteve apenas 39% dos votos e, mesmo assim, venceu a eleição.
Após perdermos a direção do SINDSERM para a chapa governista, reconhecemos o erro de sairmos divididos e organizamos o movimento Base em Ação para lutarmos na oposição.  Nos últimos três anos, o Base em Ação lançou 37.000 boletins, em nove edições, mobilizando a catgoria e combatemos a atual Direção governista.
Para a eleição de terça-feira, 14 de dezembro, resolvemos atender ao pedido da base da categoria. UNIFICAR TODOS OS GRUPOS DE OPOSIÇÃO, PARA DERROTAR A CHAPA DA PREFEITURA, encastelada no nosso sindicato!  Dessa forma, cinco grupos de oposição (APS, CSOL, CSP-CONLUTAS, PCO e um grupo de servidores independentes entenderam o recado da base e formaram a CHAPA 1 - BASE EM AÇÃO / Oposição Unificada, no sentido de recuperar o SINDSERM para as lutas da categoria.  Pois aqui estamos nós!
AGORA É VOTAR E LUTAR!

Que tipo de sindicato nós defendemos

O Sindicato é um espaço de poder. A sede do sindicato não pode ser transformada em escritório particular da diretoria ou do seu presidente, pois é um bem coletivo, é da categoria e da classe trabalhadora. Os atos do da diretoria não podem e não devem contrariar os interesses dos/as trabalhadores/as.
Estamos defendemos nestas eleições o modelo de sindicato de luta, participativo, democrático e plural que acolhe e respeita a experiência e o conhecimento de cada pessoa, onde todas as contribuições são acolhidas, sem preconceito ou discriminação em relação às posições partidárias e ideológicas: um sindicato como sujeito coletivo da própria história.
Um bom dirigente sindical deve estar presente constantemente nos locais de trabalho,   ouvindo,   dialogando e organizando permanentemente os/as trabalhadores/as para marcharem juntos nas lutas pelos direitos da nossa classe
O personalismo é extremamente prejudicial para a classe trabalhadora. É o terreno fértil onde crescem o burocratismo, a capitulação e a traição, por parte das lideranças sindicais. O modelo presidencialista facilita o personalismo. A história do SINDSERM comprova o que afirmamos.
Por isso defendemos uma Direção Colegiada e o enraizamento na base, que deve acompanhar e controlar todos os passos de seus dirigentes sindicais. Uma base em mobilização permanente, se defenderá melhor dos oportunistas.
Nesta Carta-programa apresentamos de que maneira pretendemos desburocratizar e democratizar o SINDSERM, para encaminhar as lutas por nossos direitos.

Em defesa de nossos direitos previdenciários e trabalhistas

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) anunciou os principais nomes de sua equipe econômica, mantendo Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Miriam Belchior no Planejamento e de Alexandre Tombini para o Banco Central (BC).
A “nova” equipe econômica chega em um momento de agravamento da crise econômica internacional, principalmente na Europa. No continente europeu vemos a ameaça da quebra de países como a Irlanda e a Grécia, e  uma profunda recessão na Inglaterra, Espanha e Portugal.
Existe um compromisso explícito de manutenção da essência da política econômica praticada nos dois mandatos de Lula e de novas medidas, significando mais ataques aos direitos da classe trabalhadora.
O ministro Guido Mantega, anunciou uma política de ajuste fiscal e maior contingenciamento do Orçamento da União. Reafirmou  compromisso de manter e ampliar o superávit primário, com meta de 3,1% do PIB, medida que retira dinheiro do orçamento para pagar juros e amortizações da dívida pública.
Além disso, fala em cortar cerca de 20 bilhões de reais do Orçamento da União, já em 2011. Isso afetará diretamente as áreas sociais e vai significar menos investimentos públicos em áreas como a saúde e a educação, para garantir a remuneração e o pagamento de juros exorbitantes aos banqueiros nacionais e internacionais. Outra medida já anunciada é o congelamento dos salários dos funcionários públicos federais, ao menos em 2011.
Mantega resgatou a proposta da reforma Tributária, com a flexibilização de direitos trabalhistas, previdenciários e com a proposta de reduzir a contribuição patronal no financiamento da previdência.
O mesmo ministro do PT que afirma que um aumento maior nos salários e nas aposentadorias dos trabalhadores e aposentados poderia falir a Previdência, se cala completamente sobre a verdadeira sangria anual do orçamento da Previdência para pagar os juros e as amortizações da dívida pública aos banqueiros, e ainda propõe diminuir a contribuição dos patrões.
A imprensa já divulgou a intenção de Dilma aumentar de novo a idade mínima para aposentadoria.
Infelizmente, o conjunto de medidas já anunciadas demonstra que Dilma vai seguir governando dando prioridade aos interesses dos grandes empresários e dos banqueiros. E a classe trabalhadora, os negros, as mulheres e o conjunto dos explorados e oprimidos do país sofrerão ainda mais com estes ataques.

Wilson Martins (PSB) e Elmano Férrer (PTB) rezam na mesma cartilha

Durante mais de vinte anos o PSDB esteve à frente da prefeitura, subjugando aos servidores rebaixando salários, retirando direitos e perseguindo com mão ferro  os servidores. O processo eleitoral de 2010 nos livrou do carrasco Sílvio “Mente” (PSDB) e interrompeu a ditadura tucana que se perpetuava no poder municipal de Teresina. O seu sucessor Elmano Férrer (PTB), utiliza a mesma tática de comprar a direção do SINDSERM, para frear as lutas da categoria.
Wilson Martins (PSB) continuará aplicando o arrocho salarial aos servidores públicos estaduais, governando para empreiteiras e grandes empresas do agronegócio, e anunciou a demissão em massa de servidores terceirizados, logo após as eleições. O SINTE governista pactua com isso e também freia as lutas.
Para a classe trabalhadora e suas organizações sindicais, para os movimentos populares e estudantis, só resta preparar desde já a resistência contra os ataques que virão.  Nenhum desses governos é nosso aliado. Devemos organizar as lutas para resistir aos ataques, derrotar os pelegos e conquistar direitos! Estamos assumindo este compromisso.    Vote na Chapa 1-Base em Ação/Oposição Unificada!

Propostas prioritárias da Gestão BASE EM AÇÃO

Convocar o III Congresso para o ano de 2011 para, dentre outras questões, deliberar sobre:
· Previsão orçamentária e diretrizes para o plano de ação do SINDSERM;
· Carta de princípios do SINDERM;
· Alteração estatutária;
· Regimento eleitoral;
· Modificar o modelo presidencialista para o formato de direção colegiada.
Reafirmar 1º de maio como data-base da categoria;
Reivindicar também os direitos trabalhistas de trabalhadores inseridos na rede municipal via contrato de
 prestação de serviços(estagiários e/ou terceirizados);
Concurso público como única forma de ingressar na rede municipal;
Eleição do Conselho de base conforme orienta o estatuto;
Atuar na diretoria do SINDSERM em caráter de direção colegiada até a realização do III Congresso;
Garantir a circulação do informativo do SINDSERM nos locais de trabalho e nas residências;
Manter atualizado o site do SINDSERM, abrindo espaço para a base colaborar;
Atividade de formação sindical e política permanente;
Divulgar informativo financeiro mensalmente e prestação de contas com previsão orçamentária anual;


Outras propostas

· Ampliar o auditório do SINDSERM para reuniões maiores;
· Criar Grupos de Trabalho (GT's) para algumas secretarias e  temáticos, tais como: LGBT's, raça e classe,
· opressão, combate ao machismo e outros temas;
·  Realizar rodízio de diretores/as liberados/as por Licença Classista, conforme planejamento;
· Palestras nos locais de trabalho sobre o direito de greve, previdência, etc, organizadas pelo setor jurídico;
· Coordenar e planejar melhor as assembleias, iniciando-as no horário marcado e garantindo a infra-estrutura mínima;
· Respeitar as decisões de assembléias, garantindo o cumprimento da legislação sobre a participação sem reposição;
· Integrar o SINDSERM nas lutas gerais, participando de congressos, marchas e outros eventos, para combater políticas que atingem o conjunto da classe trabalhadora;
· Promover festas periódicas e outras atividades de integração entre servidores/as municipais e suas famílias;
· Campanha explicativa sobre o papel dos sindicatos e dos perigos da burocratização sindical e outros desvios;
· Manter controle sobre os veículos e outros bens do SINDSERM, impedindo sua utilização para atividades pessoais;
· Repudiar e abolir da prática sindical a grosseria, as atitudes rudes e os maus tratos nas relações e rechaçar o uso de violência física entre ativistas sindicais;
· Divulgar o horário de trabalho dos/as diretores/as liberados/as e dos/as funcionários/as do SINDSERM;
· Manter relações respeitosas com os funcionários do sindicato, incentivando a participação na sua entidade sindical;
· Lutar pela aquisição de uma sede social, com piscina, para o SINDSERM;
· Realizar torneios esportivos, concursos de charges, música, paródias e de poesia entre os/as filiados/as.

SINDICATO É PRA LUTAR!

Os membros da Chapa 1 BASE EM AÇÃO/Oposição Unificada vem mantendo a chama da luta acesa durante estes três anos em que o SINDSERM está nas mãos da Prefeitura. Arrastamos a Direção pelega na greve dos agentes de saúde em 2008 e realizamos atos e assembléias nas Campanhas Salariais seguintes. Infelizmente, quando uma Direção quer emperrar a luta, ela consegue. Perdemos várias conquistas históricas e deixamos de ganhar outras. Precisamos recuperar o tempo perdido.          
  Caso sejamos eleitos, no triênio 2011/2013 lutaremos por:
¨  Reajuste salarial linear e reposição das perdas salariais;
¨ Pagamento imediato do retroativo da Mudança de Nível;
¨ 02 mudanças de nível automáticas para todo o Magistério, prejudicado pelo “Provão Arapuca” de Sílvio Mendes (PSDB);
¨ Revisão completa do PCS do Magistério, visando recuperar e ampliar direitos;
¨ Regulamentação das Mudanças de nível, tendo como principal critério a experiência adquirida no tempo de serviço;
¨ Ampliação do horário pedagógico para 40%, rumo aos 50%;
¨ Redução de carga horária de 10 a 50%, conforme tempo de serviço;
¨ Ampliação de exames e consultas no IPMT-Saúde;
¨ Revisão do desconto do PLAMTE, incluindo o dos dependentes;
¨ Piso nacional e regime estatutário para agentes de saúde;
¨ Abaixo as demissões, perseguições e assédio moral;
¨ Correção do PCS geral dos servidores municipais;
¨  Eleições diretas, com lei específica, para diretores de escolas e hospitais,
¨ Revisão dos valores  dos  percentuais dos plantões, produtividade na FMS, e outros....
¨ Várias outras reivindicações da categoria.

O que fazer quando a direção do sindicato é contra a base?

Em 2008, foi necessária uma rebelião de base para obrigar a Direção a ceder a estrutura do sindicato para a Vitoriosa Greve dos Agentes de Saúde. Um grande comando pressionava diariamente a Direção pelega, que se recusava até a fornecer as “quentinhas” na mobilização. O comando teve que recorrer a vários sindicatos e lideranças da CONLUTAS, INTERSINDICAL, SINTECT, ADCESP,  SINDCEFET, dentre outros, para manter a greve até a vitória. No entanto, após a greve voltaram as manobras, a inoperância e o descaramento da Direção.
No seu primeiro ano, a atual Direção pelega passou por cima do estatuto da entidade, e realizou apenas uma Assembléia Geral. No entanto, a partir desta assembléia passamos a forçar a Direção do SINDSERM a realizar as assembléias e manifestações contra sua própria vontade.
Dessa maneira mantivemos a chama da luta acesa, atuando na oposição durante 03 anos, de forma responsável e organizada. Jamais abandonamos a  luta, nem nos afastamos da categoria.
A Gestão “Fazer Diferente” da chapa apoiada pelo ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB) deixou marcas profundas em nossa categoria. Nunca uma Diretoria foi tão entreguista e atrelada ao poder municipal. Uma vergonha!
A perda da regência e de outras vantagens vinculadas do magistério, a perda dos direitos conquistados pelos agentes de saúde durante a greve e o “corpo mole” da atual direção em relação aos níveis atrasados, Planos de cargos que retiraram direitos conquistados; marcaram a pior gestão da história do SINDSERM para os/as servidores/as municipais.
Realmente conseguiram “fazer diferente” e a categoria vai dar a resposta no dia 14 de dezembro.  
Se tivéssemos nos afastado das lutas durante os 03 anos de mandato da Direção pelega, não teríamos a oportunidade agora de recuperar o SINDSERM de volta para a categoria.
Esta é a tarefa de quem combate uma Direção traidora: manter a luta na oposição, denunciar as manobras da Direção, organizar a base, dar batalha pela unidade e derrotar  os pelegos urnas.